sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ejaculação Precoce, de palavras

Eu já comentei aqui que só posto alguma história que aconteceu comigo um bom tempo depois que ela acontece, assim dá tempo de refletir sobre o que rolou e dá para pensar em algumas piadas com o fato. Pensei em como nomear esta historinha, historinha mesmo, foi tão rapidinha que me lembrou este famigerado problema que atinge até 40% da população masculina - descobri o fato lendo as explicações das imagens do google.


Ele apareceu, do nada, de um site de relacionamento da internet, e agora eu prometo a mim mesma que nunca mais adiciono alguém que não conheça. Era super simpático, bonito e atencioso. Na mesma semana, depois de algumas horas de papo pelo telefone fixo - quem hoje em dia passa mais de uma hora pendurado ao telefone? - decidimos nos encontrar para ir ao shopping escolher presente para um parente meu, sério, que cara nem te conhece e te leva ao shopping fazer compras? Um muito especial, pensei, ledo engano.
No mesmo fim de semana, ele se incluiu, ou foi incluído em programas da minha família, todos o adoraram, era simpático, bonito e atencioso. O meu tino não falha:

- incluir em seu segundo encontro apelidos como: bebê, anjinho, amorzinho, lindinha, não significa nada além de alguém colocando a carroça na frente dos bois, mas o que pensei: ele é fofo e carinhoso, eu que estou acostumada a caras insensíveis e grossos (o que é em partes verdade). Então relevei.
- As palavras genro, sogras, namoro e filhos já aparecendo no terceiro encontro: fofo? Brincadeirinha? Sonho? É, acho que não.

Quer dizer, atente-se aos pequenos sinais, não espere um batom no colarinho para aceitar que o cara é mulherengo e nem encontrá-lo no corredor do prédio enrolado em seu cobertor de criança, de cueca e pantufas para se tocar que o cara não é são, assim como não espere pelo desenrolar complicado e um pouco doloroso para acordar de alguma ilusão!

Tem que levar as coisas passo-a-passo, encontro, espera por ligação, novo encontro, conversa, conversa, conversa, ir devagar, porque quem vai com muita pressa, corre o risco de acabar antes da hora! (aqui o título do post se encaixa).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Oh oh, sou público-alvo!

Você pensa que este momento está longe de chegar, que comerciais de talheres e outros itens de cozinha nunca te prenderiam a atenção e bam, lá está você rindo de uma propaganda no intervalo da novela das 18h que mostra amigas conversando sobre os novos talheres coloridos da anfitriã.
E o pior é pensar: "nossa, até que eu teria um desses na minha casa."

Quem é o público-alvo desta campanha? Mulheres, acima de 25 anos, casadas ou que moram sozinhas. Ainda moro com  meus pais, mas já tem o grilho do "hora-de-sair-de-casa" tritinando em minha orelha!
E pensar que há algum tempo a possibilidade de gastar a minha grana em roupas era o que fazia meus olhos brilharem...