quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Eu quero: Livro Marilyn Monroe, Fragments

Por trás da imagem de símbolo sexual que a tornou famosa em todo o mundo, Marilyn Monroe escondia uma faceta intelectual e literária, como revelam os textos íntimos da atriz reunidos no livro "Fragments" ("Fragmentos", na tradução livre), publicado em outubro.

São textos inéditos que "permitem finalmente ao público escutar a verdadeira voz de Marilyn", uma mulher que "gostava do sabor das palavras e buscava sua verdade nos livros", segundo o escritor Michel Scheneider, autor do romance sobre a atriz "Marilyn: As Últimas Sessões".

"Escrevia todos os dias" suas reflexões mais pessoais em diários, muitos dos quais foram apreendidos pelo FBI (polícia federal americana) após sua morte, segundo o autor francês, que acrescenta que a atriz também enviava poemas e cartas a seus amigos. São textos "bastante frios", mas "com uma verdadeira qualidade literária", que revelam uma Marilyn "com um certo talento de roteirista". A atriz também era apaixonada pela literatura e, entre seus autores favoritos, estavam Kafka, Dostoievski e Joyce, segundo ele. Na opinião de Schneider, o público não conseguia ver além de sua imagem, porque é difícil "admitir que a artista mais bela do mundo era igualmente uma pessoa sensível e reflexiva".
 
Veja alguns trechos que encontrei na net:
 
“Como posso interpretar uma menina tão feliz, juvenil e cheia de esperanças?”
“com certeza era uma grande tímida, mas, como gostava das pessoas e tinha amigos em todas as partes, fazia esforço em conservá-los, minha vida chegou a ser equilibrada”
“ultimamente nada em minhas relações pessoais (e profissionais) me aterrorizou tanto, exceto ele. Várias vezes me senti muito mal com ele” (sobre o escritor Arthur Miller, com quem chegou a conviver)
“A verdadeira razão pela qual tenho medo é porque acho que sou homossexual”

O livro "Fragments", editado pelo francês Bernard Comment e o produtor de cinema americano Stanley Buchthal, reúne textos escritos por Marilyn de 1943 até sua trágica morte, em agosto de 1962, além de 33 fotos pessoais. 

Tem aqui

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