Por trás da imagem de símbolo sexual que a tornou famosa em todo o mundo, Marilyn Monroe escondia uma faceta intelectual e literária, como revelam os textos íntimos da atriz reunidos no livro "Fragments" ("Fragmentos", na tradução livre), publicado em outubro.
São textos inéditos que "permitem finalmente ao público escutar a verdadeira voz de Marilyn", uma mulher que "gostava do sabor das palavras e buscava sua verdade nos livros", segundo o escritor Michel Scheneider, autor do romance sobre a atriz "Marilyn: As Últimas Sessões".
"Escrevia todos os dias" suas reflexões mais pessoais em diários, muitos dos quais foram apreendidos pelo FBI (polícia federal americana) após sua morte, segundo o autor francês, que acrescenta que a atriz também enviava poemas e cartas a seus amigos. São textos "bastante frios", mas "com uma verdadeira qualidade literária", que revelam uma Marilyn "com um certo talento de roteirista". A atriz também era apaixonada pela literatura e, entre seus autores favoritos, estavam Kafka, Dostoievski e Joyce, segundo ele. Na opinião de Schneider, o público não conseguia ver além de sua imagem, porque é difícil "admitir que a artista mais bela do mundo era igualmente uma pessoa sensível e reflexiva".
Veja alguns trechos que encontrei na net:
“Como posso interpretar uma menina tão feliz, juvenil e cheia de esperanças?”
“com certeza era uma grande tímida, mas, como gostava das pessoas e tinha amigos em todas as partes, fazia esforço em conservá-los, minha vida chegou a ser equilibrada”
“ultimamente nada em minhas relações pessoais (e profissionais) me aterrorizou tanto, exceto ele. Várias vezes me senti muito mal com ele” (sobre o escritor Arthur Miller, com quem chegou a conviver)
“A verdadeira razão pela qual tenho medo é porque acho que sou homossexual”
O livro "Fragments", editado pelo francês Bernard Comment e o produtor de cinema americano Stanley Buchthal, reúne textos escritos por Marilyn de 1943 até sua trágica morte, em agosto de 1962, além de 33 fotos pessoais.
Tem aqui.
“com certeza era uma grande tímida, mas, como gostava das pessoas e tinha amigos em todas as partes, fazia esforço em conservá-los, minha vida chegou a ser equilibrada”
“ultimamente nada em minhas relações pessoais (e profissionais) me aterrorizou tanto, exceto ele. Várias vezes me senti muito mal com ele” (sobre o escritor Arthur Miller, com quem chegou a conviver)
“A verdadeira razão pela qual tenho medo é porque acho que sou homossexual”
O livro "Fragments", editado pelo francês Bernard Comment e o produtor de cinema americano Stanley Buchthal, reúne textos escritos por Marilyn de 1943 até sua trágica morte, em agosto de 1962, além de 33 fotos pessoais.
Tem aqui.
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